Reserva de emergência e riscos de investir

Você já deve ter ouvido falar em reserva de emergência muitas vezes, caso não tenha ouvido, aqui eu nós iremos explicar para você o que é e como planejá-la!

No módulo anterior, nós comentamos sobre a primeira etapa da segurança financeira, que era a construção de uma reserva e proteção para você mesmo. E isso também pode ser chamado de reserva de emergência.

A reserva de emergências é aquele capital acumulado de dinheiro que precisamos ter de prontidão para um momento emergencial ou para imprevistos, como um acidente de carro, a perda de um emprego, alguma reforma inesperada em casa ou até mesmo um falecimento inesperado. Esse capital acumulado é o que garante que a pessoa terá segurança e tranquilidade para quitar seus débitos sem grandes perdas de padrão de vida em momentos de maior dificuldade por um determinado tempo, tendo em vista que o tamanho da reserva é determinado pela quantidade de tempo que você acumula. Explicamos!

Mas quanto devo juntar para ficar “tranquilo”?

O e mais lógico é montar sua reserva antes de começar a investir, pois a partir do momento que você investe o seu capital, seja em qualquer tipo de ativo, seja ele financeiro ou não, com exceção os de Renda Fixa, seu capital estará sujeito a oscilações constantes e dependendo do investimento, com uma alta volatilidade.

Como a única razão para a criação de uma reserva de emergência é justamente para situações fora do nosso controle, investir o dinheiro antes de criar uma reserva é assumir um risco muito grande, por isso, você deve pensar em montar uma reserva antes de começar a investir.

Como a situação econômica mundial mudou muito por conta da COVID – 19, Guerras etc., onde muitos ficaram desempregados e não possuem previsão de serem inseridos no mercado de trabalho novamente e muitos empresa fecharam e faliram. O racional para a formação de uma reserva de emergência mudou.

(Cabe aqui dizer que o que será dito agora tem caráter educacional, o que direi abaixo não se trata de uma recomendação de investimentos)

A Reserva de emergência varia de pessoa para pessoa e de empresa para empresa, pois depende do custo de vida e de produção de cada um. Como assim?

Bem, primeiro você precisa saber o quanto você gasta mensalmente, some suas contas de luz, água, telefone, internet, alimento, some todas as coisas que são necessárias, e básicas para sua vida. Depois que achar o valor da soma, multiplique por 12 meses (antes eram 6 meses, mas por conta das situações socioeconômicas, mostrou-se mais seguro aumentar este período de cumulação). Após multiplicar por 12 você achará o valor necessário que você precisa acumular e terá a tranquilidade de que por 1 ano você terá um dinheiro para se manter e enquanto isso, poderá buscar uma nova fonte de renda.

Se você for empreendedor, faça o mesmo processo, porém multiplique o valor por 24 meses (antes eram 12 meses, mas por conta das situações socioeconômicas, mostrou-se mais seguro aumentar este período de cumulação), não se esqueça de que no seu caso, você precisa fazer o cálculo tanto dos seus gastos pessoais quanto de suas despesas de seu(s) empreendimento(s).

Formando assim, dois montantes, uma para sua empresa e outro para o seu custo de vida.

Mas porque 2 anos para o empresário e 1 ano para o assalariado?

Devemos levar em conta que empresários geralmente possuem custos mais elevados, folhas de pagamentos, ou seja, dependendo da quantidade de funcionários, ele possui muitas pessoas que dependem da empresa dele, que não podem ser demitidas assim do nada, portanto seu tempo é maior pois, há a necessidade de manter uma quantia maior para manter seus funcionários e a produção operante.

Porém, nada impede você de acumular mais, a decisão é pessoal, no entanto, note que quanto mais você acumular na reserva de emergência mais irá demorar para que você possa começar a investir.

Em casos específicos de pessoas que possuem uma determinada certeza de que irão receber seu pagamento, como concursados, por exemplo, nada impede de que separem suas reservas e invistam em ativos financeiros ao mesmo tempo, porém atente-se só faça esta prática caso você tenha uma segurança de recebimento, caso contrário você se exporá demais ao risco, o que não te torna um investidor inteligente

Mas onde eu deixo este dinheiro guardado?

Bom isso depende de cada um escolher o melhor lugar para se deixar sua reserva guardada, mas priorize as seguintes características, escolha algo que permita você recolher o dinheiro quando precisar, pois investimentos em ações, por exemplo disponibilizam seu dinheiro 2 dias após a venda da ação, portanto, escolha um ambiente que tenha liquidez.

Mas o que é liquidez?

Liquidez é você ter a facilidade de comprar e vender algo, existem ativos que por falta de liquidez muitos investidores sentem a dificuldade de vender seus ativos.

Escolha um ambiente em que não haja oscilação alguma, pois esse dinheiro, não pode ser perdido ou correr o risco de ser perdido.

Por fim, escolha uma corretora de valores ou banco que não lhe cobre taxas e que você confie.

Mas fique tranquilo, pois mais para o final deste curso, vamos mostrar a você as principais corretoras e por consequência as mais confiáveis!

Cabe aqui dizer que independente de sua estabilidade financeira, acreditamos que o mais inteligente seja que todos montem uma reserva de emergência.

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