Como Abrir uma Conta em uma Corretora de Valores
A diversificação de investimentos precisa ser feita de forma criteriosa para cumprir o seu papel estratégico. De qualquer forma, ela é tão eficaz que a pulverização nem deveria ser considerada. Ao diversificar de maneira eficiente, o investidor opta por equilibrar da melhor forma possível a relação entre risco e retorno. Do mesmo modo, essa diversificação deve estar alinhada a seu perfil e objetivos.
Dentro dessa proposta, o investidor deve escolher investimentos com baixa correlação entre si, para evitar, principalmente, que em um cenário de quedas, os rendimentos não decresçam todos de uma vez só.
Isso significa que o ideal é diversificar, considerando classes de ativos diferentes (renda fixa e renda variável), segmentos e posições geográficas distintas. Inclusive, esse é um dos principais atributos da Magnetis, juntoa outros mecanismos de proteção para reforçar a estratégia das carteiras que contam com renda variável.
Para entender melhor, avalie como a correlação costuma acontecer nos investimentos para assim ter mais segurança ao escolher os ativos que irão compor a sua carteira.
Como funciona a correlação?
A correlação é um conceito que trata do desempenho de um ativo A em relação a um ativo B. No mundo financeiro, ela se apresenta das seguintes formas:
- correlação positiva: quando o preço de um ativo sobe, os outros também sobem. Exemplo: títulos públicos e privados.
- correlação neutra: os casos em que o preço de um produto não é influenciado pelo valor de outros ativos. Exemplos: ações internacionais de um determinado mercado versus ações nacionais de outro segmento; ações brasileiras versus criptoativos.
- correlação negativa: ocorre quando o preço de um ativo sobe e o dos demais cai. Exemplos: títulos de renda fixa e produtos da bolsa de valores.
A partir disso, é possível concluir que na diversificação, a preferência pela correlação negativa prevalece, para que os ativos cujo preço aumentou compensem o retorno negativo de outros produtos.
Já na pulverização, as aplicações são organizadas sob a perspectiva da correlação positiva – ou seja, todos os preços caminham para a mesma direção. Como resultado, há a potencialização de perdas. Lembrando que, com uma perda de 50% do patrimônio, é necessário haver 100% de rentabilidade apenas para poder voltar ao patamar anterior.
Para ter um crescimento patrimonial consistente é necessário ter uma carteira com rentabilidade de qualidade e isso só pode ser obtido com uma carteira bem construída..