“A inflação pode ter uma causa monetária (impressão de dinheiro pelo governo), pode ter causas psicológicas (agentes produtores ajustam o preço porque acham que o outro também vai ajustar) e pode ter uma causa real (um desajuste entre a oferta e a demanda por bens e serviços).”

Gastos públicos: Governo aumenta impostos para pagar despesas; Custo é repassado aos consumidores; Preços dos serviços e produtos sobem; para pagar as contas o Governo imprime mais dinheiro; volume de dinheiro é maior que a oferta de bens e serviços à venda; com mais dinheiro, os preços sobem.

Cartéis: Poucas empresas vendem um determinado produto; elas se juntam e “combinam” preços mais altos ou restringem a produção; preços sobem.

Inércia: Empresa ou trabalhador acredita que haverá inflação; para não perder o ganho, a empresa aumenta os preços; para não perder o poder de compra, o trabalhador reivindica remuneração maior.

Indexação: Aluguel e outros contratos sobem por conta da inflação passada; preços mais altos entram no cálculo da inflação do próximo período; inflação de hoje passa a ser o patamar inicial de amanhã.

Produção baixa: empresas produzem menos que a demanda; volume de dinheiro é maior que a oferta de bens e serviços à venda; consumidor com dinheiro se dispõe a pagar mais pela mesma coisa; preços sobem.

Custos de produção: empresas buscam empréstimos para viabilizar seus projetos; se as taxas de juros sobem, o custo também sobe; se o Governo eleva a carga tributária, o preço final dos produtos também aumenta; quando o custo da empresa sobe, ela aumenta os preços