Como evitar a pulverização nos investimentos? 

É comum que muitas pessoas tenham dúvidas sobre a relevância de investir em renda fixa com um cenário de juros mais baixos. De fato, ativos desse grupo não são conhecidos por apresentar rentabilidades vantajosas nestes momentos.

Entretanto, é importante lembrar que nem só de rendimentos se faz uma carteira. Se você se preocupa com o manejo de risco, ter aplicações seguras pode ser central na sua estratégia. Além de não ter correlação com investimentos da renda variável, elas podem oferecer liquidez.

Em um período de crise econômica, quando as ações estiverem em queda acentuada, por exemplo, os investimentos em renda fixa lhe dão flexibilidade para não realizar prejuízos na bolsa. Por isso, o conceito de reserva de emergência é tão importante para o investidor.

Incluir exposição a ativos de hedge na carteira

Quando se fala em correlação negativa, existem alguns ativos que são conhecidos por exercerem uma função de hedge — proteção da carteira. Dois exemplos muito comuns são o Ouro e o Dólar. De modo geral, o comportamento deles é o oposto da renda variável.

Quando a bolsa está subindo, a cotação do Ouro e do Dólar costuma se manter estável ou em queda. Já em momentos desafiadores para a economia, o preço dos ativos aumenta. Um dos motivos é que eles são usados por muitos países em suas reservas de proteção.

Assim, normalmente a procura pelos dois cresce em momentos de dificuldades econômicas. Ou seja, se você tiver exposição a eles na carteira conseguirá resultados positivos enquanto outros investimentos estiverem caindo.

Considerar os fundos quantitativos

Mais uma opção para quem busca diversificar a carteira investindo a partir da correlação negativa é o fundo quantitativo. Ele é um tipo de fundo que funciona com uma estratégia diferente dos demais.

De modo geral, os fundos quantitativos se baseiam em análises matemáticas e estatísticas feitas por algoritmos. Assim, as decisões de investimentos não são realizadas por pessoas — o que diminui a ação da subjetividade e das emoções.

Uma consequência interessante da estratégia é fazer com que os fundos quantitativos apresentem descorrelação com outros investimentos. Por exemplo, ações e os demais tipos de fundos. Logo, eles podem lhe ajudar a diversificar corretamente a carteira.

Montar um portfólio diverso e sólido a qualquer tempo permite usufruir de maior segurança e impulsionar seus resultados ao investir. Então, vale a pena considerar as informações que leu neste post para decidir como organizar melhor suas escolhas e diversificar seus investimentos

A quantidade ideal de ativos

Só você poderá decidir qual é a quantidade ideal de ativos em sua carteira. Isso vai depender do seu conhecimento e do seu interesse em estudar, adquirir e acompanhar investimentos diferentes. Mais especificamente, no caso das ações, considero uma carteira com algo entre 15 e 25 ações uma boa diversificação. Existem outras pessoas que acham mais de 10 ações um exagero e outras acham que menos de 20 não é diversificar. No final das contas, o mais importante é você saber o que está fazendo, estabelecer seus objetivos e estar ciente dos riscos que assume ao tomar suas decisões.

 

Como investir na reserva de emergência?

Como é possível perceber, um dos principais requisitos para a sua reserva de emergência é a liquidez. Afinal de contas, o dinheiro investido precisa ser acessado rapidamente na hora de uma urgência. Por isso, títulos de renda fixa em que o investidor deixa seu dinheiro travado por um período mais longo ou fundos de investimento com menos liquidez acabam não sendo escolhas interessantes nesse caso.

Outro ponto é em relação à volatilidade da aplicação financeira, ou seja, as oscilações para cima ou para baixo que esse investimento pode sofrer. Obviamente, por ser um recurso para situações emergenciais e que pode ser sacado a qualquer momento, o investidor precisa buscar aplicações que não contem com grande volatilidade, para assim não correr o risco de ter surpresas negativas. Com isso, o investimento em ativos de renda variável, por exemplo, fica descartado para esse objetivo.

Leia também: 3 investimentos de baixo risco para a sua reserva de emergência

E qual o melhor investimento para a reserva de emergência?

Não é por ser um investimento que precisa estar em um produto de perfil mais conservador e com boa liquidez que o investidor precisa deixar em péssimas aplicações, como a poupança que é conhecida por sua baixa rentabilidade e remuneração apenas mensal e não diária.

No BTG Pactual digital, temos em nossa plataforma o fundo Tesouro Selic Simples (BTG Pactual digital Tesouro Selic Simples FI RF), que tem como objetivo acompanhar a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), índice que anda muito perto da taxa Selic. A variação do CDI, objetivo que o fundo busca acompanhar, teve variação superior a poupança, independente da faixa de cobrança de imposto de renda, além de ter remuneração diária aos seus cotistas.

Saiba mais em: Em ação inédita no mercado, BTG Pactual digital zera taxa do fundo Tesouro Selic Simples

Além disso, esse fundo conta com liquidez em D+0 para pedidos de resgate em dias úteis feitos até as 15h30 e taxa zero de administração, tudo isso com investimento mínimo de R$ 500 e movimentações adicionais mínimas de R$ 100. Assim, ele acaba sendo uma boa pedida tanto para quem está começando a investir, quanto para quem quer montar a sua reserva de emergência, mas com uma rentabilidade maior do que em produtos como a poupança.


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