Remuneração da Renda Fixa

O rendimento da renda fixa, pode seguir padrões diferentes, dependendo do tipo de título em questão. As três formas tradicionais de remuneração são: Papéis prefixados, Papéis pós-fixados e Papéis híbridos e vamos explicar sobre cada um deles.

1. Papéis prefixados

O termo prefixado se refere as informações que já estarão claras e determinadas antes mesmo de você investir, trata-se de um acordo pré- determinado, ou seja não haverá surpresas no meio do caminho, no caso, do investimento.

Você já investirá tendo a total noção do que está comprando e o quanto vai ganhar quando puder recolher.

Os prefixados são aplicações de renda fixa que possuem taxa de rentabilidade fixa, por exemplo, 8% ao ano. Independentemente do que acontecer no mercado, esse rendimento se manterá até a data do vencimento. 

Ao investir o seu dinheiro neste título, não há surpresas no dia do resgate, pois no momento da compra, você já pode saber exatamente quanto receberá no futuro. 

Os prefixados costumam ser recomendados para quem acredita que os juros da economia vão se manter baixos ou que cairão ainda mais. 

Outra finalidade desta categoria é quando você precisa investir em renda fixa hoje com o objetivo de resgatar um determinado valor no futuro.

Exemplos de títulos prefixados são:

  • CDB ou Certificado de Depósito Bancário
  • LC ou Letra de Câmbio
  • RDB ou Recibo de Depósito Bancário
  • Tesouro Direto Prefixado
  • Debêntures
  • LCI ou Letra de Crédito Imobiliário
  • LCA ou Letra de Crédito do Agronegócio
  • CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
  • CRA ou Certificado de Recebíveis do Agronegócio
  • DPGE ( Depósito a Prazo com Garantia Especial)

2. Papéis Pós-Fixados

Diferente do prefixado, onde você não tem surpresas ao longo do investimento, o pós-fixado, você está sujeito a ter, explicamos.

Os pós-fixados são aplicações com taxa de rentabilidade atrelada a um indexador da economia, ou seja, indexados taxa Selic ou CDI. Assim, o emissor paga um percentual do índice que foi escolhido como indexador, por exemplo, 120% do CDI ao ano. 

Como estes indicadores estão sujeitos a oscilações ao longo do tempo, os retornos também seguem o mesmo comportamento. 

Então, se o indexador subir, os seus rendimentos também aumentam e vice-versa. Ao investir nesta categoria, você terá apenas uma previsão de quanto o seu dinheiro vai render até a data do vencimento, mas nunca terá uma garantia. 

Os títulos pós-fixados podem ser ideais para quem deseja obter ganhos próximos ou acima do benchmark ( Benchmark pode ser entendido como um parâmetro que é usado como referência de performance de uma determinada ação, ativo ou fundo de investimento, ou seja, quando você compara a rentabilidade da sua carteira de ações com a rentabilidade do IBOV, por exemplo, o IBOV é o seu benchmark ) da renda fixa, ou seja, acima do desempenho médio da renda fixa, que é o CDI. 

Estes títulos também costumam ser recomendados para aqueles que desejam seguir o mercado, principalmente quando as taxas de juros estão em alta.

Exemplos de ativos pós-fixados são:

  • Tesouro Direto Selic
  • LCI ou Letra de Crédito Imobiliário
  • CDB ou Certificado de Depósito Bancário
  • RDB ou Recibo de Depósito Bancário
  • LCA ou Letra de Crédito do Agronegócio
  • CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
  • CRA ou Certificado de Recebíveis do Agronegócio
  • LC ou Letra de Câmbio
  • Debêntures
  • DPGE ( Depósito a Prazo com Garantia Especial)

3. Papéis híbridos

Os investimentos com taxa de rentabilidade híbrida são compostos por uma parte fixa e uma variável, por exemplo, 5,0% + IPCA. 

Ou seja, aqui nos deparamos com um tipo de rendimento onde temos uma mistura de certeza do que vamos ganhar, somado as possíveis surpresas ( positivas ou negativas para a rentabilidade) que estamos sujeito a receber.

Então, ao investir neste título, você receberá exatamente os 5% mais o comportamento oscilatório do IPCA ( subida e descida do preço do indexador). Se ele subir, os seus rendimentos aumentam e vice-versa.

As aplicações híbridas são muito conhecidas por oferecer ganhos reais ao investidor. Logo, elas podem ser recomendadas para quem deseja obter retornos acima da inflação. 

Estes títulos também costumam ser indicados para proteger o dinheiro e manter o poder de compra no futuro. 

As alterações que ocorrem na taxa Selic impactam o CDI, um dos índices de rentabilidade mais usados por investimentos de Renda Fixa. Ainda vamos explicar sobre isso nos capítulos seguintes para que não haja confusão, mas basicamente: quando a taxa Selic diminui, o CDI também fica mais baixo.

CDBs, LCIs, LCAs, LCs são os investimentos mais comuns que usam o CDI como indicador de rentabilidade. Esses investimentos terão sua remuneração afetada no caso de mudanças na taxa Selic. Mas também temos outras opções como:

  • Tesouro Direto IPCA+
  • CRI ou Certificado de Recebíveis Imobiliários
  • CRA ou Certificado de Recebíveis do Agronegócio
  • Debêntures
  • LC ou Letra de Câmbio
  • DPGE ( Depósito a Prazo com Garantia Especial)

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