Rentabilidade do CDB
Existem três tipos de CDB: pré-fixado, pós-fixado e híbrido. A principal diferença entre eles é como a rentabilidade do título é determinada:
1. Pré-Fixado
Nos CDBs pré-fixados, a taxa de juros já é definida no momento da aplicação, sendo possível determinar quanto renderá o investimento antes do vencimento do prazo do título. Para investir neste tipo de CDB, é bom observar a situação atual do mercado e avaliar os indicadores econômicos do país.
Afinal, deve ser levado em conta minimamente manter o seu poder de compra no prazo em que seu dinheiro estiver investido, por isso atente-se a taxa de rentabilidade e compare com a inflação do mesmo período em que o seu dinheiro estiver investido.
2. Pós-Fixado
No caso dos CDBs pós-fixados, a rentabilidade é determinada através de um percentual sobre um índice, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Assim, se seu CDB usar a taxa CDI como referência, o retorno esperado poderia ser 110% do CDI, ou seja o investidor deste título irá ganhar 110% do que render o CDI no período de investimento sobre o valor inicial aplicado.
A taxa CDI é o índice de referência mais utilizado para aplicações em CDB; ela pode ser consultada no site da B3 (Clique aqui).
Podem ser utilizados outros índices além do CDI, mas fique tranquilo que é identificado no momento da compra.
CDBs pós-fixados também podem adotar uma forma de remuneração conhecida como “CDI mais spread” – do tipo, CDB mais 2% ao ano. Mas atenção: se o CDI subir ou cair ao longo do tempo da aplicação, a rentabilidade em reais poderá ser maior ou menor.
2. Híbrido
O CDB híbrido nada mais é que uma união do CDB pré-fixado com o pós-fixado: uma parte da rentabilidade é estabelecida no momento da aplicação e a outra parte é atrelada a um índice econômico, como o IPCA. Por exemplo, o rendimento do título seria calculado da seguinte forma:
IPCA + 5% ao ano. Ou seja, eles oferecerem como retorno uma parcela prefixada (5% ao ano, digamos) e outra pós fixada (variação da inflação, medida pelo IPCA ou pelo IGP-M).
Algumas instituições financeiras oferecem aos investidores versões alternativas desses tipos de CDBs. Uma modalidade comum é o chamado “CDB progressivo”. Nesse tipo de aplicação, a remuneração aumenta quanto mais tempo o dinheiro permanece investido.
Pense em um CDB pós-fixado que garanta retorno de 100% do CDI. Numa versão progressiva, ele ofereceria 90% do CDI no primeiro ano, 100% no segundo e 110% no terceiro, por exemplo. É uma maneira de estimular os investidores a manterem os recursos aplicados no longo prazo.
Qual opção é a melhor para você? A escolha varia segundo as características e os objetivos de cada investidor. CDBs híbridos são, em geral, voltados para investidores preocupados em preservar o patrimônio no longo prazo. Já os pós-fixados são considerados alternativas mais estáveis, ideais para reservas que precisam ter liquidez imediata.